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Boto ou Golfinho?

Boto é como são chamados os “golfinhos” dos rios da América do Sul. Junho, 2006

          No Brasil, existem cerca de 20 espécies de golfinhos, sendo que no mundo todo existem somente quatro espécies de golfinhos que vivem exclusivamente em água–doce. O boto-cor-de-rosa é o maior deles e  pertence a mesma família de outras três espécies de golfinhos tipicamente de água-doce: Lipotes vexillifer, vive na China; Platanista gangetica, na Índia; e Platanista minor que vive no Paquistão.
          No Brasil são duas as espécies que habitam os rios da bacia do Orenoco e Amazonas, são o Boto-cinza (Sotalia fluviatilis) e o Boto-cor-de-rosa  (Inia geoffrensis).
          O Boto-cinza é também chamado de boto-de-manjuva ou tucuxi (Amazônia), possui um tamanho menor, cerca de 1,5 metro e pesa 53 Kg. Freqüenta as partes mais fundas dos rios e lagos, chamadas de calhas, não entrando em igapós e normalmente vivem em grupos
          O Boto-cor-de-rosa pode pesar até 160 kg e mede de 1,8 a 2,5 metros. Também é conhecido por Golfinho do Rio Amazonas, Boto cor-de-rosa, Uiara, Tonina, Golfinho rosa, Toninha rosa ou Boto-vermelho.

  Boto Cinza;

 Boto-cor-de-rosa, fêmea com o filhote.
                                                                    

                                                                      O Boto-cor-de-rosa
         É um animal solitário, podendo as vezes ser encontrado aos pares. Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos.
         A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm e cerca de 7 kg. A duração de lactação ninguém tem certeza mas, há relatos de indivíduos mamando um ano depois de seu nascimento. O jovem nasce cinzento e vira um cor-de-rosa manchado quando eles ficam maduros.
CURIOSIDADE: Podem atingir a velocidade até 23 km/hr; Ativo principalmente ao amanhecer e entardecer; fazem saltos com mais de um metro. O mergulho dura, geralmente, 30 à 40 segundos. São amistosos em relação ao homem e de grande inteligência.
CARACTERÍSTICAS: Seu corpo é granuloso, com nadadeiras dianteiras muito grandes e bico denteado, longo e estreito (veja a imagem ao lado). Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil. Depois de anos de isolamento nas águas turvas do rio, a seleção natural permitiu que o senso de visão se reduzisse um pouco, e daí resultaram olhos que são muito menores que os dos distantes golfinhos do mar. O Boto da Amazônia apresenta uma saliência na cabeça, o "melão", por onde emite ondas ultra-sonoras. Estas ondas refletem sobre os corpos sólidos, retornando como eco, orientando o boto, perfeitamente, em águas negras ou barrentas, com reduzida ou até nenhuma visibilidade.
O BOTO E AS LENDAS - Sobre botos existem diversas histórias e crenças. Segundo a lenda, os botos, ao anoitecer, transformam-se em jovens bonitos, altos, fortes, bons dançarinos e bebedores. Voluptuosos e sedutores freqüentam bailes, namoram e enganam as moças que chegam às margens dos rios, engravidando-as. De madrugada voltam para o rio onde recuperam a forma animal.
AMEAÇA: A ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada, mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.

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