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Golfinhos

Índia declara os golfinhos como pessoas não humanas. 28/jul/2013

          Um grande passo foi dado em relação ao reconhecimento dos golfinhos como inteligências não humanas. Agora, na Índia, além de os golfinhos serem protegidos por lei, eles não poderão mais serem mantidos em cativeiro.

           O ministro hindu do meio ambiente e das florestas, baniu todos os shows de golfinhos em seu território argumentando serem moralmente inaceitáveis, já que golfinhos são pessoas não humanas.

          Em uma declaração, o governo da Índia avisou todos os governos estaduais do país para rejeitar qualquer proposta para estabelecer delfinariuns, por qualquer pessoa, organizações privadas ou públicas, governos, etc, e por qualquer razão.

          A declaração liberada pela Autoridade Animal Central diz que: “Os cetáceos no geral são muito inteligentes e sensíveis, e vários cientistas do mundo que os pesquisam comprovaram a sua alta inteligência comparada aos outros animais do planeta, devendo eles serem vistos como pessoas não humanas com os seus próprios direitos, sendo por isso moralmente inaceitável mantê-los em cativeiro.”

          A Índia é o primeiro país do mundo a aceitar tal declaração e torná-la lei. Já dizia Gandhi:

“O grau de evolução de uma sociedade pode ser avaliado pelo modo como essa sociedade trata suas crianças, seus idosos e seus animais.”

 

         Um recente estudo, publicado em Proceedings of the Royal Society B, diz que os golfinhos usam assobios específicos para chamar outros golfinhos, a fim de se comunicar com eles.

         Funciona assim: cada golfinho tem um assobio próprio para transmitir sua identidade – algo como “sou um macho adulto chamado João” – e outros golfinhos conseguem imitar esse assobio. Mas eles só copiam o assobio quando são separados deste golfinho, como se estivessem chamando por ele.

          Os pesquisadores disseram que os golfinhos copiam os assobios específicos de entes queridos – a mãe ou um amigo próximo do sexo masculino, por exemplo – quando os dois estão separados. Estes “nomes” nunca foram emitidos em situações agressivas ou antagônicas, e só foram direcionados para os entes queridos.

            Os assobios copiados também possuíam uma variação exclusiva, de modo que os golfinhos não estavam apenas imitando o outro – em vez disso, os golfinhos estavam colocando o seu “tom de voz” próprio.

          O estudo foi realizado com dados acústicos obtidos entre 1984 e 2009 de golfinhos que vivem no mar. Os pesquisadores também analisaram dados de quatro golfinhos adultos que viviam em aquário. Soltos ou em cativeiro, o mesmo foi observado: separe dois golfinhos próximos, e um começa a chamar o outro pelo “nome”.

           Então golfinhos conseguem falar? Mais ou menos. O estudo deixa claro que os golfinhos têm um “sistema de comunicação muito complexo e sofisticado” – e chamar outros golfinhos pelo nome é um começo.

 

Fonte: Ambiente Brasil / Golfinhos Missionários

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