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Elefante falante.

Na Coréia do Sul um elefante está surpreendendo ao falar koreano. 17/nov/2012.

          No zoológico Everland, na Coreia de Sul, um elefante jovem do sexo masculino consegue falar coreano. Entre as palavras que ele pronuncia estão: annyong (olá), anja (senta), aniya (não), nuo (deita) e choah (bom). Os pesquisadores afirmam que o elefante Koshik produz os sons de forma diferente: colocando a tromba dentro da boca.

          “Pedimos a falantes nativos de coreano para escreverem o que tinham ouvido, e eles entenderam o elefante”, afirmou Angela S. Stoeger, bióloga da Universidade de Viena e uma das autoras do estudo publicado no periódico Current Biology. “Também comparamos as imitações vocais com os sons produzidos por outros elefantes e eram muito diferentes.”

          Na realidade, Koshik parece imitar o tom e o timbre da voz humana, em particular, os de seus treinadores. Os pesquisadores estimam que Koshik começou a imitar a voz humana devido à necessidade de socialização. Durante sete anos, em uma fase importante de seu desenvolvimento, quando ele era adolescente, Koshik foi o único elefante do zoológico.

         “Ele adequou os sons produzidos à voz de seus companheiros humanos, os únicos contatos sociais que possuía”, afirmou Stoeger.

         O nível de compreensão e a capacidade de aprendizado de Koshik ainda não estão claros. Por exemplo, ao mesmo tempo em que ele parece saber o significado da palavra “sentar”, ele não espera que seus treinadores se sentem quando ele pronuncia a palavra. “A função dessas palavras é basicamente social, e ele não as usa para se comunicar com os treinadores”, afirmou Stoeger.

         Koshik tem uma elefanta asiática como companheira desde 2002. Embora ele interaja e socialize com ela emitindo sons típicos de um elefante, ele continua se expressando em coreano com as pessoas a sua volta.

         Stoeger e seus colegas já tinham descoberto um elefante africano que imitava o som de motor de caminhão e outro que imitava os sons de elefantes asiáticos, junto aos quais ele havia crescido.

 

Fonte: Ambiente Brasil

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