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29 de março de 2024
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Sací Pererê

O Duende brasileiro.

         O Saci-pererê é sem dúvida um dos seres dos mundos invisíveis mais populares do Brasil. Como todo duende ele cuida para evitar a depredação e as matanças desordenadas de animais. Os duendes de um modo geral são seres pequenos, de orelhas pontudas, brincalhões, espertos, cuidam da relva, dos arbustos e também do reino mineral.

          O papel do Saci é manter o equilíbrio ecológico. De todos os folclores do Brasil é provavelmente o que conseguiu manter-se mais nitidamente como uma entidade benevolente, quando muito um tanto brincalhona, mas inofensiva.

          O Saci adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci e, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo. Fato curioso é que o Saci não atravessa córregos nem riachos. E que, ao jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

Mas qual a origem do Saci?

          Os índios já conheciam um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos, que perturbava o silêncio das matas. Em contato com os povos que vieram da África e a superstição dos brancos, recebeu o nome de Taperê, Pererê, Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Mas sempre manteve a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas.

          A lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os velhos caboclos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é de origem tupi-guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão, mas em outros lugares é visto como um ser maligno.

          No Paraguai possui o nome guarani “Yasi Yateré” e anda sempre com um bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas europeias. No Paraguai ele também está relacionado com o capeta, e por isso tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.

          O importante, a saber, é que existem Sacis em todo o Brasil e que devemos respeitar o meio ambiente para não sofrermos com suas travessuras. Principalmente quando estivermos nas matas. Existem também uma Sociedade de Observadores de Saci, onde você poderá ficar sabendo de várias histórias e contos.

          Aproveite e conheça a linha de bottons e imãs do Saci da Ecoloja.

          Não se esqueça: Dia 31 de outubro é o Dia do Sací!

 


http://botaprafora.wordpress.com

 
Demais desenhos da ONG Sociedade de Observadores de Saci.

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