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29 de março de 2024
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Tecido da Floresta

Uma alternativa ao uso de pele (couro) animal.

          É um material à base de látex natural, extraído das seringueiras nativas da floresta amazônica. Na verdade um tecido de algodão banhado em látex, defumado e vulcanizado em estufas especiais. É um material de boa qualidade, internacionalmente reconhecido como um produto ecologicamente inócuo. A comercialização dos produtos de Tecido da Floresta se tornou um motivo de esperança para a melhoria da vida dos Seringueiros, sua permanência na floresta e o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
          É um produto típico da floresta amazônica, confeccionado pelo processo tradicional dos seringueiros em suas moradas na floresta.
          A origem desse produto é o “saco encauchado”, que consiste num saco de farinha banhado no látex de seringueira, se tornando impermeável. Este saco era utilizado pelas populações tradicionais da floresta para levar instrumentos de trabalho e mantimentos, que, dessa forma, ficavam protegidos das constantes chuvas da região.
          Pesquisas foram feitas para melhorar a durabilidade e qualidade do Tecido da Floresta a fim de atender às exigências do mercado. Através de inovações tecnológicas foram desenvolvidas técnicas que permitem o extrativismo sustentável da borracha, eliminando processos intermediários, a insalubridade dos métodos tradicionais, o consumo excessivo de água e eletricidade. Além de integrar as famílias dos seringueiros ao processo, propiciando um aumento de renda, o assentamento humano e uma maior preservação da floresta e desse recurso natural.
          Durante a Conferência Rio-92 - cúpula mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento -, alguns empresários do Rio de Janeiro utilizaram o saco encauchado como matéria-prima para a produção de bolsas e pastas. Mas, devido ao calor da cidade, o látex das bolsas derreteu, inviabilizando sua comercialização.
           No entanto, a grande aceitação do produto no mercado levou as instituições participantes do projeto a investir em seu aperfeiçoamento. Com o apoio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo (IPT-USP), foi desenvolvida uma técnica de vulcanização da borracha do látex que resolvia o problema do derretimento dessa matéria-prima. Também providenciou-se a patente deste tecido como couro vegetal, que foi registrado com a marca comercial Treetap.
            O próximo passo foi assegurar, entre as comunidades produtoras, um padrão de qualidade para o tecido da floresta. Realizaram-se diversas oficinas de treinamento e capacitação, visando garantir uma produção mínima e a inserção comercial adequada do produto. Diversas ONGs e Cooperativas surgiram, viabilizando a permanência do povo na floresta e incentivando o investimento dos recursos gerados pelos seringueiros para a melhoria da própria saúde básica e educação, através de projetos que visam diagnosticar a qualidade de vida dos associados e orientar ações que promovam a transformação desta realidade.
 

 


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