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PROTUBA

A ECOloja ajudando na preservação dos tubarões brasileiros

O Projeto Tubarões no Brasil - PROTUBA

               A ECOloja vem desde novembro de 2004 apoiando a conservação de Tubarões no Brasil através de sua associação com o Protuba, por reconhecer o importante papel desse “Amigo do Mar” no equilíbrio dos ambientes marinhos e o excelente trabalho desenvolvido pelo Instituto Ecológico Aqualung sediado no Rio de Janeiro.
Temos que conhecer para preservar! Portanto aproveite a leitura para conhecer um pouco mais sobre os tubarões e o Protuba.

Tubarões e PROTUBA:
               A ameaça à sobrevivência dos tubarões, representada pela pesca comercial predatória, é progressiva, constante e silenciosa. Se nada for feito, algumas espécies poderão ser consideradas extintas antes de terminarmos a primeira década do novo milênio.
Levantar essa bandeira é imperativo. Somente uma atuação séria e dedicada, focada nas ações efetivas de longo prazo, com medidas rigorosas de proteção, poderá salvar diversas espécies da extinção.
              Deixar de ver os tubarões como feras assassinas e ter a consciência de que eles exercem um papel crucial na manutenção da saúde do ecossistema marinho e do equilíbrio da vida nos oceanos é o primeiro passo para a mudança de atitude.
              O Projeto Tubarões no Brasil, criado e gerenciado pelo Instituto Ecológico Aqualung, é um projeto de preservação das espécies de tubarões ocorrentes no litoral brasileiro que visa criar mecanismos para garantir a perpetuação das populações de tubarões em nossas águas.

A situação atual dos tubarões – AMEAÇADO DE EXTINÇÃO

               Em parte provocada pela visão deturpada e antiga dos tubarões como feras assassinas, acompanhada muitas vezes por um medo irracional, e a pouca simpatia da opinião pública não tem favorecido em nada as poucas ações e tentativas de esclarecimento e conscientização sobre o problema dos tubarões.
               Na verdade, os tubarões são as grandes vítimas impotentes da pesca comercial que vem sendo empreendida há muitas e muitas décadas. Atualmente, a cada ano, de 50 a 100 milhões de tubarões são capturados no mundo todo. Ainda que tenham sobrevivido ao mais devastador cataclisma do planeta, que levou os dinossauros à extinção, os tubarões não estão conseguindo sobreviver à ação predatória do homem, pois nunca enfrentaram tamanha ameaça à sua futura existência, como a que vem ocorrendo nos últimos anos. A exploração descontrolada e gananciosa, representada pela pesca predatória, para obtenção da cartilagem (cápsula de cartilagem) e das barbatanas (sopa de barbatana), e pela sobrepesca, está ultrapassando a capacidade de renovação ou recuperação da fauna marinha.
               Infelizmente, o esgotamento dos estoques naturais de muitas espécies de tubarão já é uma realidade bem perceptível. Nas duas últimas décadas, as populações de algumas espécies pescadas em todos os oceanos já foram reduzidas em até 89%, beirando o colapso. Das 88 espécies de tubarões ocorrentes em nosso litoral, 33 estão em uma das três listas de espécies ameaçadas de extinção Lista das Espécies Ameaçadas de Extinção. Ou seja já são 37,5% de espécies ameaçadas. Isso nos dá a exata dimensão do problema que estamos enfrentando.
               Chegou-se ao ponto em que somente medidas rigorosas de proteção poderão salvar essas espécies da extinção. Se nada for feito, algumas espécies poderão ser consideradas ecologicamente extintas antes de terminar a primeira década do novo milênio.
               Levantar essa bandeira é imperativo. Porém há uma grande dificuldade a ser enfrentada: convencer o público em geral a dar a merecida importância aos tubarões. É fundamental que as pessoas passem a ter a consciência de que os tubarões exercem um papel crucial na manutenção do ecossistema marinho e no mantimento do equilíbrio da vida nos oceanos. Somente assim, será possível reverter esse triste quadro.
               Após o trágico linchamento de um tubarão fêmea (e grávida) da espécie Mangona em abril de 2003 na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, constatamos a existência de um público potencial enorme, preocupado com as questões ambientais e de bem-estar animal, disposto a contribuir ou trabalhar para a preservação da vida marinha.
               No entanto, há um longo caminho nesse sentido. Não basta termos breves episódios de consciência, que logo se arrefecem, ao nos depararmos com esporádicas atitudes irracionais visíveis e expostas na mídia. A ameaça à sobrevivência dos tubarões é progressiva, constante e silenciosa. Precisamos de uma atuação séria e dedicada, focada nas ações efetivas de longo prazo.

Texto de Marcelo Szpilman
PROTUBA – Instituto Ecológico Aqualung
http://www.institutoaqualung.com.br

por Marcelo Szpilman

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